Audiência conciliatória sobre a questão das trincas nas casas

Na última quarta-feira (9) aconteceu audiência conciliatória para debater o tema das trincas nas casas das famílias atingidas. O evento foi presidido pelo juiz da 4ª Vara da Seção Judiciária da Justiça Federal de Minas Gerais, realizada de maneira virtual. Também estiveram presentes membros de comissões de atingidos da Bacia do Rio Doce, Instituições de Justiça, SAMARCO, AECOM, Fundação Renova e membros de algumas Assessorias Técnicas.

 

De imediato, o diálogo foi iniciado pelo juiz, dizendo que era o momento de renunciar alguns aspectos técnicos para que pudesse obter um acordo para as famílias que são atingidas no quesito das trincas. Em seguida, foi explicado o status do processo, afirmando que, devido alguns detalhes de metodologia pericial, a segunda instância suspendeu a homologação das perícias já realizadas.

 

A SAMARCO explicou que, embora tenha a decisão da segunda instância que determina à perícia esclarecer alguns pontos, concorda em fazer o pagamento dos imóveis em que a AECOM já manifestou em laudos, constando que essas trincas e abalos à infraestrutura possuem relação direta ou indireta com a sua atuação de trânsito de atividades do processo de reparação nos territórios.

 

Após os debates, acordou-se que a SAMARCO apresentará a proposta desenvolvida na reunião, incluindo a questão dos valores a serem pagos em pecúnia aos beneficiários nos autos do processo do eixo 4 para avaliação de todas as partes.

De acordo com o laudo emitido pela AECOM em Rio Doce e Santa Cruz, 54 casas seriam indenizadas nesta proposta de um total de 146 vistoriadas em entre outubro de 2019 a janeiro de 2020.

 

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